data-filename="retriever" style="width: 100%;">Foto: Pedro Piegas (Diário)
Após o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul conceder o desaforamento do julgamento a Elissandro Callegaro Spohr (Kiko), um dos réus que responde pelo incêndio na boate Kiss em 27 de janeiro de 2013, o Ministério Público se manifestou afirmando não concordar com a decisão da 1ª Câmara Criminal.
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De acordo com o subprocurador-geral de Justiça para Assuntos Institucionais, Marcelo Dornelles, assim que for intimado, o MP irá encaminhar recurso:
- Estamos em desconforme com essa decisão. Temos um posicionamento firme de que o julgamento tenha que ser integralmente em Santa Maria, para todos os réus. A decisão de desaforamento para apenas um dos réus é inusitada.
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Em outubro, o juiz Juiz Ulysses Fonseca Louzada havia determinado a cisão (divisão) processual e marcou as datas do julgamento dos réus para 16 de março e 27 de abril de 2020.
Para o advogado Pedro Barcellos, que atua como assistente de acusação no processo e representa a Associação dos Familiares de Vítimas e Sobreviventes da Tragédia de Santa Maria (AVTSM), não há motivo para que Elissandro seja julgado em Porto Alegre.
- Iremos falar com o MP e com certeza, dentro do ordenamento jurídico dos recursos que tiverem que ser manejados, vamos pedir para que não ocorra o desaforamento, já que os três réus vão ser julgados juntos. Não há motivo para que o Elissandro seja julgado separado. Queremos que seja um júri com os quatro réus - afirmou.